
Do terreiro pra vida: ancestralidade da Umbanda afro-brasileira
Matheus da Rocha Viana (UFPB)
No sudeste do Estado de Minas Gerais há, na cidade de Ubá, a Comunidade Quilombola Namastê de Ubá. Tal comunidade tem uma liderança matrilinear desde sua fundação e hoje é liderada por Maria Luiza Marcelino, mestre quilombola e mãe de santo do terreiro “Cabloco Pena Branca”, localizado na comunidade quilombola.
Foto 1: Mãe

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O presente ensaio fotográfico foi registrado em uma gira de Umbanda no terreiro de “Luiza” durante trabalho de campo feito com sua comunidade no segundo semestre de 2018. O trabalho de campo realizado em Ubá consiste em trazer à tona a história de resistência e existência da comunidade quilombola por meio da trajetória de vida de Maria Luiza Marcelino, sua mestra e descendente daquelas que fundaram e lideraram a comunidade antes dela.
Foto 2: Irmandade
Ressalto aqui que não vejo esse ensaio como somente de autoria minha, mas de todos e todas que estavam presentes lá e principalmente da Mestra Maria Luiza Marcelino, zeladora da Umbanda e responsável pela perpetuação e manutenção de uma parte importante da cultura afro-brasileira, que felizmente foi registrada em uma pequena parcela por mim nesse ensaio.

Foto 3: Sucessão
Maria Luiza afirma que a Umbanda praticada por ela e sua família não só é ancestral, como quase dois séculos atrás (o que a torna Mãe-de-Santo de um dos terreiros mais antigos de Umbanda do país). A oportunidade de estar presente e diante uma prática religiosa tão ancestral e hereditária é o que traz esse ensaio, nos tons e luminosidade vividos ali no terreiro, somente a luz de velas e na escuridão da noite abraçada pelos guias e Orixás.
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Foto 4: Ogã

Foto 5: Velho