Sinopse
Portal. Mar aberto. Prisão. Antídoto. Veneno. Desde de 2020, com a pandemia do COVID-19, vivenciamos a expansão acelerada da vida digital e as remodulações do tempo e espaço que vieram com ela. Realizado a partir dos afetos provocados pelo emaranhamento entre a vida cotidiana e o ambiente digital, Meu Antídoto e Meu Veneno é o resultado de uma pesquisa etnográfica coletiva desenvolvida junto com um grupo composto por seis jovens periféricos, em sua maioria jovens indígenas. Após uma investigação sobre corpo, internet e celular, baseada em entrevistas com amigos e familiares feitas pelo Whatsapp, analisamos nossa coleção de relatos. O que apareceu foi uma consciência dilacerante da contradição na qual estamos imersos, bem como das desigualdades vivenciadas nas margens. Através do material produzido durante a pesquisa, montamos essa colagem-filme-labirinto, que percorre caminhos hyperlinkados entre ansiedades, desejos, medos e saudades.