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MC1. Ensaio etnográfico sensorial ilustrado das Jornadas de Antropologia John Monteiro 2021

        Ministrante: Katianne de Sousa Almeida (PPGAS-UFG)

Vagas disponíveis: 15

Ementa: No cenário atual brasileiro estamos diante a um ataque sistemático às ciências humanas, a desqualificação do trabalho científico, além do empobrecimento maciço da população e à destruição visceral do meio ambiente. A partir do estímulo proveniente da leitura de Haraway (2016) face a face a um planeta danificado precisamos seguir com o problema aprendendo a tecer a cura prática, em vez de continuarmos com as produções de conhecimentos totalizantes, ou seja, costurar colaborações improváveis sem se preocupar muito com os tipos ontológicos convencionais. Esta Oficina abre espaço para a produção coletiva de uma etnografia sensorial-ilustrada da Jornadas de Antropologia John Monteiro em 2021, em que se almeja ultrapassar os limites das palavras e evocar a polissemia das linguagens, em outros termos, compormos uma grande teia epistemológica com poesias, colagens, desenhos, fotografias, filmagens, notas, enfim, grafias que desafiem os velhos hábitos mentais de construção etnográfica dentro da produção antropológica. Como produto final teremos um diário online que posteriormente poderá fazer parte dos registros do evento. Desta forma, será importante para os inscritos na Oficina participarem das outras atividades da Jornadas de Antropologia John Monteiro 2021 (grupos de trabalho, mesas redondas, mostra de fotografia, produções audiovisuais) em que farão, inicialmente, a coleta de material seja em forma textual ou visual e apoiados nos conteúdos férteis acumulados na semana será possível dialogar e produzir fora da bolha para experimentarmos outras possibilidades no fazer etnográfico e antropológico.

 

Palavras-chave: Grafias, etnografia, experimentações.

 

Referências Bibliográficas:
ALMEIDA, Katianne de Sousa. Fissuras Epistêmicas: Ilustrações e Pensamentos Feministas Negros. Humanidades & Inovação, v. 6, n. 16, Edição Especial: Epistemologias e Feminismosnegros, p. 109-117, 2019. Disponível em:
https://revista.unitins.br/index.php/humanidadeseinovacao/article/view/1833 . Acesso em 09 jul. 2021.


AZEVEDO, Aina Guimarães. Um convite à antropologia desenhada. METAgrafias: metalinguagem e outras figuras. Brasília, v. 1, n. 1(1), p. 194-208, mar. 2016. Disponível em: <http://periodicos.unb.br/ojs248/index.php/metagraphias/article/view/15821> Acesso em 24 de julho de 2019.


AZEVEDO, Aina; RAMOS, Manuel João. Drawing Close – on visual engagements in fieldwork, drawing workshops and the anthropological imagination. Visual Ethnography, v. 5, p. 135-160, 2016. Disponível em: <http://www.academia.edu/27762925/Drawing_Close__On_visual_engagements_in_fieldwork_drawing_workshops_and_the_anthropological_imagination> . Acesso em 20 de julho de 2019.


DAIKUBARA, Mike Yoshiaki. Desenhe primeiro, pense depois: comece a desenhar mesmo que você não tenha tempo, habilidade nem ferramentas. São Paulo: Gustavo Gili, 2018.

HARAWAY, Donna. Staying with the Trouble: Making kin in the Cthulhucene. Duke University Press, Durham e Londres, 2016.


KOFES, Suely. As grafias – traços, linhas, escrita, gráficos, desenhos - como perturbação no conhecimento antropológico. Revista De Antropologia Da UFSCar, 12(2), p.12–26, 2020.

 

KUSCHNIR, Karina , Ensinando antropólogos a desenhar: uma experiência didática e de pesquisa. Cadernos de Arte e Antropologia [Online], v. 3, n. 2, 2014. Disponível em: <http://journals.openedition.org/cadernosaa/506; DOI :10.4000/cadernosaa.506>. Acesso em 17.11.2018.

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